terça-feira, 30 de março de 2010

O dia i do PANÇAS pretende animar Braga


No ponto alto do festival da iPUM, sábado, 17 de Abril, sobem ao palco do Auditório da Escola de Ciências da Saúde (ECS) da Universidade do Minho (UM), às 21h, a Velha Gaiteira, os Galandum Galundaina e a iPUM. Mas a festa começa de tarde com a arruada celebrativa do Dia do Bombo em Braga.


Na última noite do festival as honras da casa cabem à organização, iPUM, dando de seguida vez à actuação da Velha Gaiteira. Este grupo de Castelo Branco nasceu com o objectivo de divulgar a gaita-de-foles transmontana e as percussões tradicionais da Beira Baixa. O projecto ao som da gaita, da caixa, do bombo e dos adufes cria um reportório de temas originais inspirados num universo rural e pastoril que resulta no Trance Rural Orgânico. O nome constitui uma homenagem a todas as velhas gaiteiras que mantêm viva a música enquanto veículo de comunicação e expressão cultural e identitária.


Os segundos convidados a ser chamados à cena são os Galandum Galundaina. Vindo de Miranda do Douro chega ao Auditório do ECS o quarteto que retrata nos seus temas a tradição musical do nordeste transmontano. Os instrumentos musicais são criados e/ou modificados pelos Galandum Galundaina de forma a construir sons e melodias únicas. Não esquecem, contudo, de incluir no seu reportório os ritmos dos instrumentos e vozes tradicionais, cantando sempre naquela que é a segunda língua oficial portuguesa, o mirandês. Acabado de lançar o terceiro álbum, “Senhor Galandum”, este grupo aposta agora “menos nas gaitas e mais nas canções”, como afirmam em entrevista ao Ípsilon.

Mas as celebrações do último dia do PANÇAS começam mais cedo, às 15h, com o desfile do Dia do Bombo em Braga. É na Praça do Município a concentração para a arruada que vai juntar escolas e grupos de todo o concelho de Braga com projectos na área da percussão tradicional. Sob a temática da "Prevenção rodoviária" e em parceria com o Governo Civil de Braga, a festa do bombo bracarense vai percorrer durante a tarde do dia 17 de Abril o centro histórico da cidade dos arcebispos. Uma celebração das tradições percussionistas que pretende reunir centenas de miúdos e graúdos num desfile animado.

Para garantir a presença na noite de Sábado no PANÇAS é necessário que faça a reserva para o e-mail ipum.minho@gmail.com, indicando o seu nome completo*.
* Devido à capacidade máxima do auditório ser de 300 lugares.
  

sábado, 27 de março de 2010

iPUM reúne gaiteiros em Braga


Sexta-feira, 16 de Abril, a noite está reservada a um sarau de música e danças tradicionais. O Centro Cultural e Social de Santo Adrião abre as portas às 22h ao “Terreiro do Gaiteiro”, pela primeira vez em Braga, e ao grupo já internacional Sons da Suévia. O terceiro dia do PANÇAS pretende apelar ao convívio e fazer das melodias das gaitas-de-foles e percussão um chamamento para a dança.


O "Terreiro do Gaiteiro" reúne num tom informal apreciadores e tocadores de Gaitas de Foles, seja galega/minhota ou transmontana, de todo o país. Tem o objectivo principal de fomentar a proximidade e partilha da música tradicional entre gaiteiros, percussionista, tamborileiros, acordeonistas, entre outros. O público é, assim, convidado a desfrutar desta atmosfera festiva e a responder ao encantamento das melodias juntando-se aos músicos, dançando ou tocando com eles.


Convidado a participar neste convívio está, sem dúvida, o grupo Sons da Suévia. Este grupo, composto por três gaiteiros, uma tocadora de tarota e três percussionistas, inspira-se nos cancioneiros medievais, na música celta e no folclore do noroeste peninsular. Os sons da Suévia inserem-se numa nova e entusiasta onda de música revivalista da Idade Média, música alta, música de festa, de rua, do povo, de grande animação, de ritmo que pede dança. Este projecto já percorreu o país inteiro, incluindo o arquipélago dos Açores, e a Itália e Espanha.
 

quinta-feira, 25 de março de 2010

iPUM celebra a tradição dos cantares portugueses

Neste segundo dia do PANÇAS, quinta-feira, dia 15 de Abril às 21h, sobem ao palco da Junta de Freguesia de S.Victor as cantadeiras Mulheres do Minho sendo exibido, depois, o Documentário "Povo que canta revisitado" com a presença de Manuel Rocha. 


Mulheres do Minho é um grupo de cantares tradicionais formado por nove mulheres que partilham o gosto por cantar e a vontade de dar voz à música cantada pelas lavadeiras minhotas. Este grupo de cantares, sediado em Braga, surgiu por se ter constatado que, pouco a pouco, as verdadeiras intérpretes desta música vocal iam desaparecendo. Nasce e torna-se em Associação em 1998 e nesse mesmo ano é gravado e lançado o 1º CD, “Cantares de mulheres do Minho”. Em 2003 surge o 2º disco, “Cantares religiosos de mulheres do Minho”, com cantos religiosos. O Mulheres do Minho realiza um trabalho de pesquisa, registo e divulgação dos cantares tradicionais das lavadeiras transformando-os num acto poético-musical cantado a cappella (sem instrumentos musicais).

A tradição dos cantares data já de há muito tempo atrás. O documentário “Povo que canta revisitado” pretende resumir a história de trinta anos de resistência da tradição musical portuguesa através da recolha de testemunhos de Manuel Rocha. Este antigo músico da Brigada Victor Jara, juntamente com Ivan Dias, iniciou em 2003 uma nova série do programa “Povo Que Canta”, seguindo as pisadas de Michel Giacometti. A primeira série foi emitida entre 1970 e 1973 na RTP por Giacometti, etnomusicólogo corso, e constitui um dos mais importantes documentos sobre a tradição musical portuguesa realizado através de registos in loco por todo o país. Manuel Rocha com o “Povo que canta revisitado” pretende contribuir para a compreensão e valorização da memória, reconstruindo e promovendo a cultura de raiz tradicional.

Como aquecimento para esta noite de tradições, cerca das 19h30, decorre um workshop de Gaita de Foles Galega/Minhota na Junta de Freguesia de S.Victor. Sob a direcção de Gonçalo Ribeiro dos Sons da Suévia este evento é também aberto a todos s que queiram participar.
       

terça-feira, 23 de março de 2010

iPANÇAS abre com baile de gaita-de-foles


O primeiro dia do festival da iPUM terá inicio às 21h do dia 14 de Abril e pretende encher a pança do público com música tradicional portuguesa e medieval entoada pelos BVRIOS. O som das gaitas-de-foles e da percussão vai ecoar no Insólito em Braga convidando o público a um pézinho de dança. Desengane-se quem recusar um convite ao baile pois este é o palco de um workshop de Danças Tradicionais.

Os BVRIOS são compostos por três gaiteiros e dois percussionistas e dois elementos encarregues da arte circence. Os sete elementos conheceram-se nos iPUM e decidiram formar um grupo paralelo que retomasse outros instrumentos musicais tradicionais na sua performance. Denominam-se de BVRIOS dada a carga histórica deste povo: "Vindos do reino da Germania com as tribos dos Suevos e Visigodos...os Búrios caminharam por bosques e florestas da terra de ninguém...A beleza da região, recursos naturais e a sua localização...cedo conquistaram este povo...e resolveram adoptar as terras, entre cávado e homem, como suas" (Domingos Maria da Silva, Os Búrios, Terras de Bouro, Câmara Municipal de Terras de Bouro, 2006).

São estas as sonoridades portuguesas e medievais que vão ditar o compasso do workshop de Danças Tradicionais Portuguesas e Europeias a cargo dos iPUM em parceria com a Equipa Espiral. Uma coligação que já vem das Aulas de Danças Tradicionais que decorrem todas as quartas-feiras na sede da Equipa Espiral. A entrada no Insólito é gratuita para todos os que quiserem fazer parte deste baile tradicional.
 

quinta-feira, 18 de março de 2010

iPANÇAS para todos


A Associação de Percussão Universitária do Minho (iPUM) apresenta a 14 de Abril a primeira edição do Festival PANÇAS. Até 17 de Abril celebra-se os dois anos desta associação de alunos da Universidade do Minho (UM) e recolhe-se fundos para um projecto de investigação na área da Medicina da Escola de Ciências da Saúde (ECS) da UM.
O PANÇAS, com entrada livre, reúne em quatro dias grandes nomes da Percussão, Gaita de Foles, Cantares e Danças Tradicionais, bem como, movimentos da Arte Circense. Na sua maioria são saberes que a iPUM tem o prazer de ensinar a todos os interessados através da iSCOLA - de gaitas de foles, de danças tradicionais portuguesas e europeias e da arte circense.
Braga acolhe este festival de tradições com inúmeras actividades em vários pontos da cidade minhota. O PANÇAS apresenta um cartaz que pretende brindar o público a cada dia com um iVENTO rico em diversidade:

Dia 14 de Abril
•    Espectáculo de Gaita de Foles e Arte Circence;
•    Workshop de Danças Tradicionais e Europeias.
Dia 15 de Abril
•    Cantares;
•    Exibição de documentário de Manuel Rocha sobre 30 anos de tradições dos Cantares
Dia 16 de Abril
•    Espectáculos de Gaita de Foles e Percussão.
Dia 17 de Abril
•    Arruada “Dia do Bombo em Braga”;
•    Concerto Percussão, Gaita de Foles, Danças Tradicionais e Arte Circence.

O público tem entrada gratuita no PANÇAS e pode, caso deseje, contribuir para recolha de fundos para o desenvolvimento do projecto de investigação na área de Medicina, um dos objectivos do festival.
A iPUM é uma associação criada a 25 de Abril de 2008 por alunos da Universidade do Minho com o objectivo de dar a conhecer a percussão tradicional fundida com um iNFINITO de sonoridades do Mundo. Nas suas músicas apostam na iNOVAÇÃO dando espaço à tradição da Gaita de Foles Galaico/Minhota, à Arte Circence e às danças do novo baile português. A iPUM apresenta-se sempre com iRREVERÊNCIA, seja em espectáculos de palco ou arruadas.